Ilusões
Eu que já fui triste
Eu que já fui louco
Senti pungente a dor
De ver que tudo é nada
E bebia do amargor
Toda paixão dói
Quando não é escravidão
Agora mato o olho agudo
Que matou minha paixão
Enquanto corre meu tempo
Corro em direção ao nada
E correndo para o nada
Me esvazio até a meta
A meta de minha paixão
Vazia e alegre ilusão
Abandonar a paixão
É vivo ser cadáver
Abraçar a dor
É tola e estulta pretensão
Pois então vivo em feliz ilusão
Só ela colore a escuridão
Só ela liberta desta prisão
Só ela alegra a dor
De viver em vão.
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Se você conseguiu chegar até aqui, é porque teve paciência suficiente para agüentar minhas insanidades. Prometo agüentar as suas também... vai! Me diz aí o que você pensa.