A história (não contada) do amor
Quando o coração não vê, e os olhos
não sentem, a alma padece. O amor corrói, suga, sufoca, acalma e mata.
Sim, morre-se de amor. Daquele amor que envenena, que obnubila a visão,
que ensurdece. Daquele amor que explode, que ilude, que não se realiza. O
amor é uma convenção, é uma regra e ao mesmo tempo a exceção de todas
as regras. É paradoxal, é inconstitucional e arrebatador.
O
amor não suporta clichês, ele é único, criativo, e inovador. Mata-se o
amor, e os amantes, ao se buscar as mesmas histórias do passado, no
presente, para o futuro. O amor não quer motivos, seguranças ou
saudades. Ele quer vontade, intensidade, e mais que tudo, verdade. O
amor quer o agora, o aqui, o momento e o sempre. O amor não é doce e
rosa. É vermelho e intenso, é corpo, alma e coração. É a mistura do mar
com o rio. Do rock com o jazz. O amor é uma dança, é um jogo, é um
filme.
Vende-se o amor, em
farmácias, cinemas, esquinas, e rodízios de carne. O único preço é o
quanto você pode dar de si, para o amor.
*Texto retirado do Café na Porta. Expressa com exatidão tudo aquilo que eu estou sentindo nesse momento.
Abel! :)
ResponderExcluirLua s2
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