Eu já escrevi tanto para você, em todas as formas e estilos literários, com todos os sentimentos, em todas as estações do ano.
Queria algo realmente novo, algo belo e exuberante que
alcançasse você nas alturas e te comemorasse com a empolgação dos
eleitos.
Não que esteja reclamando, não me importo com a quantidade que
lhe escrevo, escrever e você são fundamentais em minha vida e são duas
instituições que naturalmente convergem para mim e me completam.
A folha em branco na mesa, a caneta na mão, a inspiração
soprando os eflúvios de seu fumo mais requintado sobre mim, você em meu
coração, acredite, entre milhões de conspirações no mundo esta é a mais
perfeita e a mais doce.
Porque, a bem da verdade, queria que todos os textos fossem
belos, especiais e bem construídos – que tivessem uma qualidade tão
notória que, à primeira leitura, falasse-lhe ao coração em tempo que
aguçava tua inteligência, essa vigilante atalaia.
Qualidade, esta é a senha, você exige isso por sua natureza, meu
sentimento também, portanto, meus textos para você devem exaltar-te
cavalgando esse mágico corcel.
Todavia, se alguma vez me leres e minhas linhas não te
encantares, não sentires teu coração acariciado e suspiros não espocarem
de tua maravilhosa feminilidade, perdoa-me, ainda que por vezes não
consiga, tudo em mim e tudo em meu texto é feito para encantar-te...
para amar-te.
... E, pelo amor, meu texto ganha exuberância clássica e a
qualidade dos maiores poetas, não para os louvores nos maiores palcos
literários, deseja apenas, ser aclamado dentro de teu belo coração de
mulher!
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Se você conseguiu chegar até aqui, é porque teve paciência suficiente para agüentar minhas insanidades. Prometo agüentar as suas também... vai! Me diz aí o que você pensa.