domingo, 29 de janeiro de 2012

Eternidade aos 24


Os dias ainda são os mesmos e eu continuo aqui
derramando lágrimas por saber que ninguém se entristecerá com o meu partir
no deserto frio da eternidade eu caminho sem sorrir
e pra você que está lendo estas palavras, eu venho me despedir

Meu coração foi desfragmentado em milhares de pedaços
minha maldição prevalece sobre meus feitos, não importando o que eu faço
serei sempre um poeta que amará sem ser amado
neste mundo doentio, caótico e exacerbado

24 anos de uma existência infame
e ela não ouve minha voz, não importa o quanto eu a chame
minha felicidade ficou no passado por isso eu sempre olho para trás
mesmo que isso não faça diferença, já que os dias no inferno são todos iguais

Se existe um Deus, eu pergunto sem exitar
quanto tempo a mais de dor eu terei que suportar?

Abel _____________________________ Requiescat in Pace



Poema escrito quando meu alter ego completou 24 anos de existência.
Uma forma de tentar controlá-lo ou torná-lo mais forte.
Ainda não sei ao certo ...