quarta-feira, 9 de abril de 2014

Eu, Deus

O princípio supremo de explicação da existência. O ser perfeito dotado de onisciência, onipotência e onipresença que se auto-intitula Deus.
A fonte de toda fé, a resposta para as perguntas insolúveis.
Tendo apenas o infinito como limite, sem nenhuma delimitação, e ainda assim, Ele concebeu vida a uma raça imperfeita, infausta e vil denominada humanidade. Uma espécie que não consegue sequer viver pacificamente entre si.
E no fim de seu tédio, o criador de tudo e de todos levará a sua própria criação a extinção.
Sem benevolência, comiseração ou pejo.
E assim, nos encontramos em uma dúvida que se divide em três distintas e diferentes partes sobre o nosso fim.
"Nossas almas vão para o Paraíso, o Inferno ou não há simplesmente nada após a morte?"
Se nascemos pelo excêntrico desejo de um Pai que queria ter filhos para amar, porque este mesmo Pai nos desampara deixando nos ao léu?
Não que eu seja desagradecido, pelo contrário. Sou extremamente grato pela minha vida, mas verdade seja dita, tendo em mãos as possibilidades que Ele tem, eu criaria um mundo no mínimo súpero ao nosso.

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