domingo, 6 de abril de 2008

Frívolo vazio


As pétalas de rosas caiam com o alvorecer
o crepúsculo da aurora iluminava o renascer
entre tantas banalidades, algo se destacava
as rosas eram manchadas de sangue por um coração que se despedaçava
as lágrimas no rosto não deixavam incertezas
o desejo abissal era sua única certeza
lembranças que se vêm e vão; assim como o vento
as feridas que não cicatrizarão nem com o passar de mil tempos
esta é a maldição humana para não ultrapassarmos metas?
é irônico eu ter nascido sem sentimentos, visando que minha alma é poeta
esquecendo os devaneios, entrego-me a esta dor
imploro aos céus, mostrem-me o que é o amor

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