segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Absolutamente nada

Absolutamente nada. É o que me proponho para hoje.
Talvez não só para hoje, como para toda a vida.

Quero ter solidão, para quando tiver você, eu conhecer a plenitude do amor.

Quero a pobreza, para quando eu tiver onde morar, onde comer, onde meditar, eu me sinta a pessoa mais rica do mundo.

Quero a tempestade, com seus furacões e tornados arrasando casas e levando vidas, para só então depois eu poder me alegrar ao tomar um banho de chuva inocente no meio da noite, sem me importar com meus cabelos ou com a minha roupa.

Quero a guerra, com seus covardes soldados matando crianças e violando mulheres, torturando homens e bombardeando cidades inteiras, para que finalmente eu consiga ver o prazer imensurável de passar um dia em paz, deitado na relva e olhando o céu sem me preocupar.

Quero a morte, certa e rápida, para então viver meus últimos dias como sempre quis mas nunca me permiti.

Mas o que eu mais queria era conseguir enxergar o tudo que eu tenho sem precisar ter nada.

2 comentários:

  1. Poxa, que pena! Eu adoro passear por aqui...
    Espero, mesmo, que vc desista da idéia de abandonar o blog. Mas, do contrário, te desejo muito sucesso pela frente.

    Beijão!

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    Respostas
    1. No momento eu me encontro sem inspiração para escrever. Ando muito confuso nesses últimos dias. Acho que o ser humano nunca irá se acostumar com a perda.
      Obrigado pelas palavras. Talvez, algum dia, eu volte a escrever.

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Se você conseguiu chegar até aqui, é porque teve paciência suficiente para agüentar minhas insanidades. Prometo agüentar as suas também... vai! Me diz aí o que você pensa.