terça-feira, 11 de setembro de 2012

Amor e Poesia

Fez-lhe amor como a um devasso,
Como se fosse virgem e ingênuo!
Delicado, antes!
Selvagem, depois!
Arrancou dela sorrisos,
Gemidos,
Uivos,
Um grito, dois gritos,
Uma lágrima de prazer intenso!
Ele próprio, sentindo tudo isso!
E, colocou-a para relaxar,
As costas nuas
Repousando tranqüilas
No sossego do pós-amor.
Empunhou em sua mão
Uma caneta.
Riscou o nome dela em
Suas costas macias e lisas.
Ela, acordou, assustada.
Calma, amor!
Sussurrou com um beijo
Ao seu ouvido.
E escreveu em seu corpo,
Um poema!
Marcou-a com amor!
Marcou-a com poesia!
Excitada, ela pediu mais...
Ele, perguntou-lhe: Poesia?
Não, ela respondeu: Amor!!!
Olhou-a nos olhos...
Soltou a caneta...
Deitou-a...
A amou... A amou...
Enquanto recitava-lhe o poema!
E o êxtase atingiu a ambos, juntos...
Um êxtase feito de amor e poesia...

3 comentários:

  1. Penso que a intensidade, e não a insanidade, te toma por completo!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Obrigado. Eu nunca havia pensado desta forma. Talvez você tenha razão.

      Excluir
  2. Ou quem sabe até, a própria intensidade seja e/ou esteja inerente à insanidade, visto ser a intensidade muitas vezes incoerente aos olhos rasos.

    ResponderExcluir

Se você conseguiu chegar até aqui, é porque teve paciência suficiente para agüentar minhas insanidades. Prometo agüentar as suas também... vai! Me diz aí o que você pensa.