sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Venhas fazer amor comigo

Não posso negar, nem esconder, pois que a verdade sempre foi o meu maior talento. As minhas palavras encerram minha verdade e esta sempre foi minha maior benção, minha maior maldição.

Mas eis que nos últimos tempos, minha verdade, meus esforços, minha poesia, minha euforia, tudo em mim esteve voltado para voce!
Como se voce não fosse somente o fim, mas meu caminho!
Como se voce não fosse somente alimento, mas a água... Até mesmo o ar que respiro!
Como se voce não fosse somente o mel, mas sim o adocicado sabor de minha vida.

Esqueci-me, enfim, de meu próprio prazer, ele é vão, vazio sem voce.
Eu mesmo não me reconheço mais.
Meus textos não são mais meus, pois que os leio e não os identifico, eles são teus na construção, na essência, na alma, eu sou somente seu condutor, um artesão que tece frases da matéria prima que sai toda ela de ti.

Eu confesso!
Esta minha dependência não me faz menor, nem menos homem, pelo contrário, gosto de ter meu desejo como sendo a água que sai de sua fonte, e esta é a fonte que me anima!
Eu quero é te encantar!
Quero que minha poesia beije seus olhos e abrace seu coração!
Quero seu suspiro feminino e apaixonado.
Quero sua essência de mulher amando cada verso meu, pois cada verso meu se paramenta para sua alma feminina

Quero que ames meus textos, pois meus textos todos têm em sua argamassa paixão por voce, é este o fermento natural de meu lirismo: amor por voce!
Eu escrevo por ti! Meu eu se despreza por completo...
E quando me leres... Espero que minha paixão encha de mel tua boca linda e teu espírito vibre por cada escrito meu.

Oh, meu amor! Não estarás lendo a mim nessa hora exuberante, estarás fazendo amor comigo!

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