sexta-feira, 31 de agosto de 2012

O palco de meus textos

Eu já escrevi tanto para você, em todas as formas e estilos literários, com todos os sentimentos, em todas as estações do ano.

Queria algo realmente novo, algo belo e exuberante que alcançasse você nas alturas e te comemorasse com a empolgação dos eleitos.

Não que esteja reclamando, não me importo com a quantidade que lhe escrevo, escrever e você são fundamentais em minha vida e são duas instituições que naturalmente convergem para mim e me completam.

A folha em branco na mesa, a caneta na mão, a inspiração soprando os eflúvios de seu fumo mais requintado sobre mim, você em meu coração, acredite, entre milhões de conspirações no mundo esta é a mais perfeita e a mais doce.

Porque, a bem da verdade, queria que todos os textos fossem belos, especiais e bem construídos – que tivessem uma qualidade tão notória que, à primeira leitura, falasse-lhe ao coração em tempo que aguçava tua inteligência, essa vigilante atalaia.

Qualidade, esta é a senha, você exige isso por sua natureza, meu sentimento também, portanto, meus textos para você devem exaltar-te cavalgando esse mágico corcel.

Todavia, se alguma vez me leres e minhas linhas não te encantares, não sentires teu coração acariciado e suspiros não espocarem de tua maravilhosa feminilidade, perdoa-me, ainda que por vezes não consiga, tudo em mim e tudo em meu texto é feito para encantar-te... para amar-te.

... E, pelo amor, meu texto ganha exuberância clássica e a qualidade dos maiores poetas, não para os louvores nos maiores palcos literários, deseja apenas, ser aclamado dentro de teu belo coração de mulher!

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