sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Os beijos que não foram entregues

Meu amor
Onde coloco todos os beijos que não te dei?
Vamos, diga-me,
Onde coloco todos os beijos que não lhe foram entregues?
Eles estão aqui, comigo, prisioneiros,
dentro de uma vontade que jamais sossega.
Eles estão aqui, dentro do meu coração,
transbordando por este cálice apaixonado.
Nada que eu faça os apascenta,
Não consigo dar-lhes paz!
Beijos não entregues
são cavalos selvagens e enfurecidos,
nada os domestica,
nada os pacifica,
nada os detém em sua fúria de existir.

Um beijo meu em voce nunca é apenas um beijo.
Um beijo meu vive dentro da poesia,
E é feito de amor e paixão!!
O desejo é apenas a estrada que ele percorre
para fazer valer sua existência:
Viver e morrer em seus lábios!

Entendes agora, a fúria dos beijos não entregues?
Quem dá o direito para se interromper a vida?
Como se diz para a natureza de alguma coisa
que quer existir - Não vivas???
Beijos não entregues é natureza morta...

Ah, meu amor!
Mas quando a magia acontece
e um beijo meu encontra a paz nos teus lábios!
Te beijo, te beijo, te beijo,
como se o milésimo fosse o primeiro,
como se cada um deles ainda guardasse
o frescor tenro da novidade,
Como se um novo dia nos fosse dado após um novo beijo,
como se fossem feitos de chocolate branco e derretessem em minha boca,
Como se meus lábios depositassem em teus lábios
a mais bela das orações:

- Eu te amo, meu doce Anjo!!!



*Dedicado a Taiga.

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